Ministério recomenda Pfizer como dose comum de reforço

Dessa forma, esclareceu um ponto que ficou em aberto durante uma coletiva na terça-feira (16) feita pelo ministro Marcelo Queiroga

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Ednilson Maciel

Publicado em: 18/11/2021 às 17:02 | Atualizado em: 18/11/2021 às 17:02

O Ministério da Saúde recomenda que a vacina como dose comum de reforço contra o coronavírus (covid-19) deve ser, preferencialmente, a Pfizer.

Ao mesmo tempo, de maneira alternativa, vacina de vetor viral pode ser a Janssen ou Astrazeneca, independente do esquema vacinal primário. Como informa o g1.

Dessa maneira, se a pessoa completou o esquema vacinal (duas doses) com as vacinas Coronavac, Astrazeneca, Pfizer ou mix AstraZeneca/Pfizer, ela deve receber, preferencialmente, a Pfizer como dose de reforço.

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Queiroga

Nesse sentido, o ministério esclarece um ponto que ficou em aberto durante uma coletiva na terça-feira (16).

Na ocasião, Marcelo Queiroga disse que a pasta ainda não tinha definido qual imunizante seria usado no reforço de quem completou o esquema com duas doses da Pfizer.

“Há aqueles que defendem que deve ser a mesma vacina, no caso da Pfizer. Mas isso ainda não é consolidado na ciência. (…) Como a vacina da Pfizer começou no Brasil em abril, ainda não está no tempo de aplicar esse reforço em quem tomou Pfizer, mas esperamos ter informações concretas a esse respeito em um curto espaço de tempo”, explicou Queiroga.

Na mesma entrevista, o ministro explicou que a preferência para o reforço era a vacinação heteróloga.

Ou seja, o chamado mix de vacinas, com um imunizante diferente daquele aplicado no esquema primário.

Janssen

A nota da secretaria do Ministério da Saúde não citou as alterações sobre a vacina da Janssen.

Na terça-feira, contudo, a pasta anunciou que pessoas que tomaram o imunizante de dose única deverão receber uma segunda dose.

Portanto, a dose de reforço pra esse público estará disponível cinco meses após essa segunda dose.

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Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF