Ex-participante do quadro “Lata Velha”, do antigo Caldeirão do Huck, o ambientalista João Marcelo Vieira trava há 16 anos uma batalha contra a TV Globo.
Ele acusa a emissora de ter entregado um Chevrolet Caravan fraudado no lugar de seu Opala SS 1979, que seria reformado no programa durante participação em 2005.
Seu pedido de ressarcimento por danos causados pela emissora, no valor de R$ 1 milhão, foi julgado em 2016 e considerado improcedente pela juíza interina que assumiu o caso. O carioca, porém, afirma que entrará com novo processo.
Como tudo começou
O imbróglio começou em 2005, quando João Marcelo, conhecido como Marcelo Valente, teve sua carta de inscrição no programa entregue em mãos a Luciano Huck pelos apresentadores Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima.
“O Opala foi o presente de um tio ao meu pai. Depois que meu pai faleceu, esse tio me fez prometer que jamais passaria o carro para frente”, diz João Marcelo.
Ele conta que vislumbrou no programa a oportunidade de ver realizado o sonho de reformar o Opala.
Mas, poucos dias após as gravações, tudo se transformou no pesadelo que culminou no descumprimento da promessa que fez ao seu tio.
“Quando gravei o programa, a placa estava coberta por um adesivo do Lata Velha. Não me entregaram o carro em seguida porque, segundo eles, faltava a documentação. O fato estranho é que, na terça-feira após o quadro ir ao ar, ligaram dizendo que um telespectador havia feito uma proposta de R$ 120 mil pelo carro reformado. Claro que não aceitei”, afirma João Marcelo.
Depois de dois meses, quando o veículo finalmente chegou às suas mãos, o ambientalista diz ter percebido que se tratava de outro carro, com placas diferentes.
O ambientalista acrescenta que, depois de muita insistência, conseguiu marcar uma reunião com a Globo e teve a promessa de que seu Opala seria devolvido com as mesmas modificações feitas na Caravan.
O que não aconteceu. Segundo ele, duas perícias comprovaram que o carro entregue era adulterado.
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Foto: Reprodução/ TV Globo