O garimpo ilegal invadiu terras indígenas e unidades de conservação na Amazônia. É o que identificou o Greenpeace Brasil.
A ong sobrevoou e flagrou o avanço de garimpo ilegal em regiões diferentes. Conforme publicou o portal Ihu.unisinos.
Dessa forma, o Greenpeace verificou centenas de balsas de alocadas no rio Madeira, em Autazes, no Amazonas.
Além disso, um monitoramento inédito revela que, desde 2016, o garimpo ilegal já destruiu pelo menos 632 quilômetros de rios. Isso dentro da terra indígena Munduruku, no Pará.
Por exemplo, os rios destruídos foram o Marupá, das Tropas, Cabitutu, o igarapé Mutum, o rio Marupá e o igarapé Joari (conhecido localmente como Joarizal).
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Rios destruídos
Dessa maneira, em cinco anos, houve um aumento de 2.278% na extensão de rios destruídos dentro da terra indígena Munduruku.
Dessa maneira, o Greenpeace Brasil registrou que os 11.111 hectares abertos na Amazônia para mineração entre janeiro e setembro de 2021, 73% incidiram dentro de áreas protegidas.
Trata-se de terras indígenas e Unidades de Conservação, segundo o programa DETER-B do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O assessor jurídico da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Tito Menezes, do povo Sateré-Mawé, afirma:
“É preciso denunciar qualquer tipo de ameaça aos territórios indígenas, mas principalmente o garimpo ilegal, que traz junto outras atividades criminosas e muita perversidade”, declara Tito.
Em suma, verificou-se também o quanto o discurso do governo Bolsonaro e o desmonte da legislação ambiental influenciou na invasão garimpeira.
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Foto: Polícia Federal/Divulgação/Polícia Federal