Efeito ômicron diminui um mês do intervalo para terceira dose

Objetivo da medida é ampliar proteção da população com avanço da variante ômicron

Vacina Amazonas chega a 20ª edição com reforço e segunda dose

Publicado em: 18/12/2021 às 16:21 | Atualizado em: 18/12/2021 às 16:45

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou neste sábado (18) que o intervalo para a dose de reforço contra covid-19 será reduzido de cinco para quatro meses.

De acordo com o ministro, o objetivo da medida é ampliar a proteção da população diante do avanço da variante ômicron.

Portanto, a portaria com a modificação deve ser publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (20).

“A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, escreveu nas redes sociais.

O anúncio ocorreu após A Câmara Técnica da Secretaria de Enfrentamento à covid do governo realizar um estudo sobre a modificação.

Pesquisas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, separaram dois grupos que haviam recebido as duas doses da vacina contra a doença. Um de 18 a 60 anos e outro com maiores de 60 anos, em São Paulo e Salvador. A dose de reforço foi aplicada 28 dias depois.

Dessa maneira, imunizantes da AstraZeneca, Janssen e Pfizer induziram anticorpos em adultos e idosos.

Já a vacina coronavac induziu anticorpos em adultos e em 2/3 dos idosos. O imunizante do Instituto Butantan aumentou os anticorpos em sete vezes; o da Janssen, 61; o da AstraZeneca, 85; e o da Pfizer, 175 vezes.

O resultado reforça a orientação do Ministério da Saúde no Plano Nacional de Imunização (PNI) para vacinação com dose de reforço da Pfizer.

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Fotos: Bruno Zanardo/Secom