No momento em que começou a avançar no Brasil a variante ômicron da covid-19, o Ministério da Saúde reduziu em 52% o total de testes distribuídos para detectar a doença.
Dessa maneira, o volume passou de 5,7 milhões de unidades em novembro para 2,7 milhões em dezembro.
A cepa foi identificada no país pela primeira vez em 30 de novembro de 2021.
O total de insumos enviados aos estados e municípios no último mês do ano passado foi o menor desde agosto, quando foram entregues às secretarias de Saúde 791 mil unidades.
De acorco com o Metrópoles, especialistas alertam para a consequência da redução: quando a testagem cai, a subnotificação de casos cresce.
Dessa forma, o Brasil, que sempre testou muito pouco para a doença, dispõe de dados menos condizentes com a realidade para lidar com a disseminação do vírus.
No balanço anual, contudo, o volume de testes distribuídos aumentou de 20 milhões em 2020, para 36 milhões no ano passado.
Desde o início da pandemia, o governo gastou R$ 1,6 bilhão com a compra do insumo.
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Foto: Alan Santos/Presidência da República