Políticos foram às redes sociais repercutir o anúncio de Arthur do Val (União Brasil-SP) da renúncia do seu mandato de deputado estadual.
Ele enfrentava um processo de cassação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por áudios sexistas contra as mulheres ucranianas, mas, segundo os opositores, a renúncia é uma “manobra” para Do Val não ter o mandato cassado e, consequentemente, ficar inelegível por oito anos nas eleições.
No entanto, apesar de ter renunciado ao mandato para escapar do processo, Arthur ainda pode ficar inelegível pelos próximos oito anos, segundo informa o G1 .
O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) acusou Do Val de fazer uma manobra para poder se eleger nas próximas eleições.
“Essa turma do MBL não engana ninguém. O deputado playboy Arthur do Val renunciou porque quer ser candidato de qualquer jeito e se tivesse o mandato cassado pela Alesp ficaria inelegível. É muita cara de pau.”
A deputada federal Luiza Erundina (Psol-SP) também criticou Do Val pelo anúncio da renúncia do mandato.
Sâmia Bomfim (Psol-SP), deputada federal, disse que a pressão seguirá para que, apesar da renúncia de Do Val, os direitos políticos do parlamentar sejam cassados.
O ex-deputado Jean Wyllys pediu apuração da suposta “manobra” feita pelo parlamentar.
Já o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) saiu em defesa do colega e criticou a possibilidade de o processo de cassação do parlamentar seguir na Alesp.
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Foto: Divulgação/Alesp