Aras pede para STF livrar cara do líder de Bolsonaro na CPI da covid
CPI apontou relações pessoais entre Barros e representantes das empresas CanSino e Belcher Farmacêutica

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 12/06/2022 às 14:02 | Atualizado em: 12/06/2022 às 14:02
O procurador-geral da República, Augusto Aras, por meio da vice-procuradora, Lindôra Araújo, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) livre o líder do presidente, Jair Bolsonaro, o deputado Ricardo Barros na CPI da covid.
É que a CPI pediu o indiciamento de Barros por suspeita de irregularidades nas tratativas para compra de vacina contra a Covid.
Segundo o g1, a CPI imputou ao deputado a suposta prática de advocacia administrativa.
Ou seja, um crime que ocorre quando um funcionário público usa o cargo para defender interesses privados.
Sobretudo, esse caso envolvia tratativas para aquisição do imunizante Convidecia, que a empresa CanSino, fabricou por intermédio da Belcher Farmacêutica.
Assim, a CPI apontou relações pessoais entre Barros e representantes das empresas.
Dessa maneira, o relator do caso no Supremo, o ministro Nunes Marques determinou em março que a PGR se manifestasse sobre a manutenção do pedido de indiciamento do líder do governo.
Para Nunes Marques, o indiciamento “é ato muito sério” e, para ter regularidade, é preciso que se formalize a partir de elementos concretos.
Enquanto isso, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou ao Supremo que “inexistem indícios mínimos para se afirmar que o representado Ricardo Barros tenha atuado em benefício de pretensões privadas”.
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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado