Especialistas reafirmam a pais: vacina da covid a crianças é segura

"É curioso que vemos os pais com todas as doses em dia não querendo proteger os filhos com as mesmas vacinas", diz infectologista.

Especialistas reafirmam a pais: vacina da covid a crianças é segura

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 29/07/2022 às 11:32 | Atualizado em: 29/07/2022 às 11:32

Estudos clínicos ao Food and Drug Administration (FDA) nos EUA comprovaram que a vacina da covid-19 a crianças é segura em esquema de três doses, sempre menores que as usadas nos adultos.

Conforme, explicou a pediatra Maria do Socorro Martins, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e presidente da Sociedade Paraibana de Pediatria. Como informa o Uol.

Então, depois das crianças de 5 a 11 anos iniciarem a imunização contra a covid-19, a expectativa agora é grande para que bebês.

Ou seja, a partir de seis meses e crianças menores, de até 4 anos, também possam receber as doses de proteção contra a doença.

Com isso, nos Estados Unidos, os imunizantes da Pfizer e da Moderna já estão sendo aplicados nesse grupo desde junho.

Dessa forma, no Brasil, por enquanto, apenas a Coronavac foi autorizada (de forma emergencial) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a crianças de três a cinco anos.

Por outro lado, muitos pais ainda se sentem inseguros e questionam se é realmente necessário aplicar a vacina em crianças tão pequenas.

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Redução de mortes

Alguns números recentes, no entanto, mostram que vacinar esse grupo é fundamental para reduzir mortes nesta etapa da pandemia.

Por exemplo, em dois anos, as mortes de crianças de até cinco anos por covid-19 foram mais que o triplo das causadas por outras 14 doenças em uma década.

Conforme a publicação, entre 2020 e 2021, 1.508 crianças morreram de covid-19.

Dessa maneira, o pediatra e infectologista, presidente do Departamento de Imunizações da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) Renato Kfouri afirma:

“É curioso que vemos os pais com todas as doses em dia não querendo proteger os filhos com as mesmas vacinas”.

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