No mesmo palanque de Lula, Aziz e Braga se evitam em convenção
A causa desse aparente distanciamento pode ter sido os desdobramentos da CPI da covid. Como presidente, Aziz ameaçou a processar empresas e aliados de Braga

Gabriel Ferreira, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 30/07/2022 às 11:50 | Atualizado em: 30/07/2022 às 11:50
O pré-candidato à reeleição ao Senado pelo PSD, Omar Aziz, e o candidato de Lula (PT) ao governo do Amazonas, Eduardo Braga (MDB) se evitaram na convenção petista em Manaus, neste sábado (30). Pelo menos nos primeiros momentos do evento.
Aliados de longa data, da mesma escola política, eles são os principais nomes do palanque de Lula no Amazonas. Aziz foi vice-governador de Braga de 2003 a 2010.
Desde a chegada de Aziz e Braga ao local da convenção, o Sindicato dos Metalúrgicos, a atitude foi de distanciamento entre eles.
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Só foi possível ver algum cumprimento no início do discurso de Aziz.
Mas, até mesmo na subida para compor a mesa, eles mantiveram distância.
Sentados, dividindo-os, a candidata a primeira suplente de Aziz, vereadora Cheila Moreira (PT) e o candidato à reeleição de deputado, Sinésio Campos.
Aliança rompida
A causa desse aparente distanciamento pode ter sido os desdobramentos da CPI da covid. Como presidente, Aziz ameaçou a processar empresas e aliados de Braga.
Como o deputado Fausto Júnior, do MDB, que fez depoimento desastroso à comissão e foi responsabilizado de não tomar as providências que lhe cabiam como relator de CPI da saúde do Amazonas na Assembleia Legislativa.
Além disso, Braga era contabilizado no grupo de senadores da CPI que ia apertar o governo Bolsonaro. Todavia, várias vezes, quando não se ausentava das sessões, patinou e mostrou-se ao lado de bolsonaristas.
Foto: BNC Amazonas