Pedida ao STF investigação de empresários bolsonaristas que pregam golpe

Mensagens mostram que empresários apoiadores de Bolsonaro passaram a defender um golpe de Estado caso Lula vença as eleições

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Mariane Veiga

Publicado em: 18/08/2022 às 18:01 | Atualizado em: 18/08/2022 às 18:18

Advogados e entidades apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que seja investigado no âmbito do inquérito das milícias digitais um grupo de empresários por supostas mensagens golpistas em grupo de WhatsApp. O inquérito está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Mensagens reveladas pelo site “Metrópoles” mostram que empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a defender um golpe de Estado caso Lula da Silva (PT) vença as eleições de outubro, derrotando o atual presidente.

O inquérito das milícias digitais apura a atuação de um grupo que busca atacar a democracia e se articula em núcleos.

Grupo de empresários

Dessa forma, a suspeita é que o grupo tenha sido abastecido com dinheiro público.

O grupo de advogado e entidades pede que sejam investigados Luciano Hang (dono da Havan), Afrânio Barreira Filho (do Grupo Coco Bambu), Ivan Wrobel (da construtora W3 Engenharia) e Marco Aurélio Raymundo, o Morongo (dono da marca de surfwear Mormaii).

Além dos quatro empresários citados no pedido, também fazem parte do grupo no WhatsApp outros empresários, como José Isaac Peres (dono da gigante de shoppings Multiplan) e José Koury (dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro).

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Foto: Divulgação