Tebet deu ‘estocadas’ em caciques do MDB no Jornal Nacional
Disse que "meia dúzia" de políticos envolvidos em escândalos como mensalão e o petrolão, não faz parte da totalidade do partido.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 27/08/2022 às 09:35 | Atualizado em: 27/08/2022 às 09:36
A candidata do MDB à Presidência, senadora Simone Tebet, deu “estocadas” em caciques do partido que tentaram barrar a entrada dela na corrida eleitoral. Conforme entrevista no Jornal Nacional.
Ao mesmo tempo, ela criticou a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com publicação do Correio Braziliense, a senadora buscou convencer especialmente o eleitorado feminino de que é a melhor alternativa para mudar o país.
Além disso, a presidenciável disse ter sido vítima de tentativas de derrubá-la.
“Tentaram puxar meu tapete, até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui, acho que já teria caído da cadeira também”, afirmou.
Assim como, a candidata disse, ainda, que o grupo, de “meia dúzia” de políticos envolvidos em escândalos como mensalão e o petrolão, não faz parte da totalidade do partido.
“O MDB é muito maior que meia dúzia de caciques políticos. É o maior partido do Brasil, que vem da base da redemocratização. Meu partido é base da democracia do Brasil. O MDB de Mário Covas, Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, de homens desbravadores, corajosos e, acima de tudo, éticos, que têm espírito público”, frisou.
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Eleita
Caso eleita, Tebet prometeu que a primeira medida de sua gestão será pedir ao Congresso para pautar um projeto que versa sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres — aprovado no Senado e parado na Câmara.
“A mulher ganha 20% menos que o homem, exercendo a mesma função, a mesma atividade. Se for negra, preta, recebe 40% menos, me explique, qual a lógica disso?”
Nesse sentido, o discurso de Tebet foi marcado por recados ao público feminino, em especial às mães em situação de vulnerabilidade econômica.
“Temos compromisso fiscal, mas como meio de alcançar a responsabilidade social. O eixo social do meu governo são pessoas, erradicar a miséria, diminuir a pobreza e acabar com a fome no Brasil. Inadmissível o Brasil alimentar o mundo e ter a incapacidade de alimentar os nossos filhos”, criticou.
“Quando nós sairmos daqui, cinco milhões de crianças vão dormir com fome no país. Pode faltar dinheiro para tudo, mas não pode faltar dinheiro para acabar com a miséria. A pobreza vai diminuir e a miséria acabar”, enfatizou.
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Foto: Reprodução/Tv Globo