Governador anuncia volta do fundo do interior, abandonado há 15 anos

Ao visitar a Assembleia Legislativa (ALE-AM) na manhã desta terça, dia 31, dizendo que “não estava nem aí” para qualquer hostilidade política que pudesse encontrar, o governador Amazonino Mendes (PDT) anunciou que o fundo de desenvolvimento do interior, o FTI, vai voltar a partir de 2018. Segundo ele, esse fundo, que criou há 15 anos, […]

31/10/2017 16:59

Ao visitar a Assembleia Legislativa (ALE-AM) na manhã desta terça, dia 31, dizendo que “não estava nem aí” para qualquer hostilidade política que pudesse encontrar, o governador Amazonino Mendes (PDT) anunciou que o fundo de desenvolvimento do interior, o FTI, vai voltar a partir de 2018.

Segundo ele, esse fundo, que criou há 15 anos, com recursos de empresas do distrito industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM), foi abandonado pelos governos que o sucederam.

“Nos últimos tempos o fundo foi usado para pagamento de pessoal, deixando as administrações no interior a pão e água. Vamos ter o fundo no novo orçamento”, disse o governador.

Amazonino incluiu o FTI, que se chama Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Estado do Amazonas, no orçamento do governo de 2018, em torno de R$ 15 bilhões.

Líder de Amazonino na ALE-AM, Dermilson Chagas (PEN) disse que a expectativa do governo é que a casa vote a lei do orçamento até 17 de dezembro, quando começa o recesso parlamentar.

Foi do atual presidente da ALE-AM, David Almeida (PSD), então líder do governo José Melo (Pros), a articulação que aprovou projeto de lei no final de 2016 direcionando recursos do FTI para outras áreas.

“Em razão da crise, essa matéria dará ao governo a oportunidade de desvincular os recursos desses fundos que é só para investimentos”, disse David à época.

Naquele momento, Dermilson alertou que o governador poderia estar cometendo crime de responsabilidade ao desviar recursos do FTI para outras finalidades.

“O governo erra já que a medida diminui aporte financeiro ao interior… Eu pedi para retirar de pauta e ampliar as discussões, mas o líder do governo (David Almeida) não atentou para risco”, afirmou o atual líder do Executivo.

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