Joias de Michelle e Bolsonaro: deputados querem CPI das arábias

O caso das joias sauditas trazidas ilegalmente para o Brasil pelo governo Jair Bolsonaro pode virar uma CPI. Os deputados Rogério Corrêa (PT-MG) e Túlio Gadelha (Rede-PE) estão recolhendo assinaturas para protocolar o pedido.

O governo já havia manifestado ser contrário à abertura de qualquer CPI relevante no início desta legislatura. Isso porque entende que os trabalhos de um colegiado como esse poderiam atrapalhar o debate da reforma tributária, considerado prioritário. Mas a orientação mudou.

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Deputados bolsonaristas conseguiram reunir assinaturas suficientes para a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atos antidemocráticos.

E mesmo com a solicitação do governo, muitos deputados de partido da base mantiveram a assinatura para esta CPMI. Por isso, o governo decidiu então recomendar à base a assinatura de um número máximo de CPIs possíveis. Um deputado ouvido pelo g1 afirma que o objetivo é dividir a atenção e tirar o protagonismo da CPMI, caso seja instalada.

Outras CPIs

Além da CPI das joias, parlamentares da base assinaram o requerimento para a abertura de uma CPI das Lojas Americanas – focada em apurar o rombo nas contas da rede varejista, 25 deputados do PT e dos partidos mais próximos do governo (PC do B, PV, PSB e PSOL) assinaram o pedido de abertura da comissão, incluindo o líder do governo na Câmara deputado José Guimarães (PT-CE) e o líder do PSOL Guilherme Boulos (PSOL-SP).

Outras duas frentes de atuação da base são a CPI dos Jogos Eletrônicos, com forte apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e a CPI da Eletrobrás.

Leia mais na matéria de Por Pedro Figueiredo, GloboNews, publicada no portal g1

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil