Por onde anda dom Luiz Soares Vieira, arcebispo de Manaus?

O arcebispo emérito também relembra com saudade os 21 anos em que foi arcebispo de Manaus, período em que aprendeu muito com o povo da Amazônia e mudou sua visão de pastoral e evangelização.

Diamantino Junior

Publicado em: 24/04/2023 às 18:40 | Atualizado em: 25/04/2023 às 16:00

A presença dos bispos eméritos na 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é marcada por um ambiente de fraternidade e diálogo aberto.

Dom Luiz Soares Vieira, arcebispo emérito de Manaus, destaca que, apesar de não serem convidados para participar das assembleias, os eméritos têm o direito de falar e dar sua opinião.

Dom Luiz, emérito desde 2013, afirma que é importante se preparar para essa fase da vida, citando o documento do Papa Francisco “Preparar-se para sair”.

Ele ressalta que é necessário ter um projeto para depois da vida de bispo diocesano, para evitar problemas.

O arcebispo emérito de Manaus também defende uma mudança no Direito Canônico para permitir a participação dos bispos eméritos na CNBB, uma vez que eles fazem parte do episcopado. Ele lamenta que a proposta tenha sido rejeitada pela Igreja.

Dom Luiz Soares lembra que os bispos eméritos são poucos os que participam da Assembleia Geral da CNBB, mas destaca que a presença deles pode contribuir muito, tanto para a assembleia quanto para o próprio bispo emérito. Ele afirma que é importante estar a par do que está acontecendo na Igreja do Brasil e não ficar alheio a isso.

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O arcebispo emérito também relembra com saudade os 21 anos em que foi arcebispo de Manaus, período em que aprendeu muito com o povo da Amazônia e mudou sua visão de pastoral e evangelização. Ele ressalta que a experiência o converteu e o fez ver o mundo e a Igreja de uma maneira diferente.

Por fim, Dom Luiz Soares destaca que a vida é feita de momentos e serviços, e que agora continua a servir a Igreja de outra maneira, por meio de suas orações e pedidos a Deus.

Leia mais na reportagem de  Luis Miguel Modino publicada no portal Instituto Humanitas Unisinos

Foto: CNBB