Na Colômbia, homem mostrou resistência a males do Alzheimer no cérebro
"Uma grande porta foi aberta para a prevenção e o tratamento de doenças incuráveis, acredita pesquisador.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 16/05/2023 às 12:17 | Atualizado em: 16/05/2023 às 12:17
Pesquisadores detectaram o caso de um homem com resistência aos males Alzheimer no cérebro. Com isso, é o segundo caso que a medicina descobre nesse sentido.
Ou seja, a pessoa, embora geneticamente predisposta à doença de início precoce, permaneceu cognitivamente saudável até perto de morrer. Conforme publicou o Correio Braziliense.
Trata-se de um paciente, um colombiano, começou a apresentar sinais da doença neurocognitiva aos 67 anos, desenvolveu comprometimento leve aos 70 e morreu aos 74, com demência também leve.
Sobretudo, pessoas com a mesma mutação, chamada paisa, costumam ter os primeiros sintomas aos 44 anos e sofrer comprometimento mental aos 49.
Então, a expectativa é de que o estudo ajude na busca de novos tratamentos para uma doença debilitante que afeta mais de 55 milhões de pessoas no mundo.
Ainda segundo a publicação científica, o caso que chamou a atenção dos cientistas envolveu um membro da família do maior parentesco conhecido do mundo com a variante paisa (Presenilin-1 E280A).
Dessa maneira, Francisco Lopera, diretor do Grupo de Neurociências de Antioquia em Medellín, na Colômbia, e coautor do artigo publicado na revista Nature Medicine, conheceu esse grupo há 35 anos.
Assim, desde então, os acompanha como neurologista.
Portanto, as descobertas também identificam uma região do cérebro que pode fornecer um alvo de tratamento ideal no futuro.
O mais emocionante é que, se a natureza nos revela que nela mora a doença e a cura para o Alzheimer, não vemos razão lógica para não acreditar que nela viva também a doença e a cura para as restantes doenças neurodegenerativas”, afirma Lopera. “Uma grande porta foi aberta para a prevenção e o tratamento de doenças incuráveis, acredita.
Leia mais no Correio Brazileinse.
Leia mais
Primeiro remédio do Alzheimer aprovado não é para qualquer um
Foto: divulgação/Ufscar