Depois da aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, na última sexta-feira (7), o próximo passo para dar continuidade à tramitação do texto no Senado é a escolha de sua relatoria.
Segundo o líder do Governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), um dos nomes cotados para a posição é o do senador Eduardo Braga (MDB-AM).
Em entrevista à Globo News nesta segunda-feira (10), Wagner disse que Braga e Otto Alencar (PSD-BA) são os nomes mais ouvidos por ele no Senado.
No entanto, ele não descarta a possibilidade de que Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), assuma como relator.
“Evidentemente que a gente quer um relator que seja tranquilo o suficiente, que dialogue o necessário e que bote para votar”, afirmou o líder.
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Apesar de ainda não definida, a expectativa é de que a relatoria fique com um dos grandes partidos do Senado.
Como o PSD (15 senadores), o maior da Casa e partido de Alencar, já relatou o marco fiscal.
O próximo partido alinhado ao governo é o MDB (11), liderado por Braga. União Brasil (8) e PT (8) viriam em seguida.
Wagner afirmou que se reunirá com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir o assunto.
De acordo com o líder petista, a tramitação do texto não deve ser “nem tão curta, nem tão longa”.
Dessa forma, é esperado que haja algumas mudanças, porém Wagner diz ser importante que a Casa não faça “tantas mudanças”, para que o projeto tenha andamento.
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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado