Protesto contra exploração de petróleo na foz do Amazonas

Manifestantes expressaram preocupação com possíveis contaminações. Ministra do Meio Ambiente afirmou que o Ibama avaliará o pedido da Petrobrás para sonda de perfuração no Amapá.

Publicado em: 06/08/2023 às 15:08 | Atualizado em: 06/08/2023 às 15:08

Neste domingo (06/8), a cidade de Belém (PA) foi palco de um ato contra a exploração de petróleo na Foz do rio Amazonas, na costa do Amapá. O protesto, que ocorreu no local dos Diálogos Amazônicos, evento que antecede a Cúpula da Amazônia, reuniu cerca de 50 pessoas determinadas a expressar suas preocupações e oposição a esse tipo de operação na região.

A informação é do portal Poder 360.

Com cartazes em mãos e palavras de ordem, os manifestantes destacaram a importância de preservar a Amazônia, considerada uma das maiores riquezas naturais do planeta. Eles ressaltaram a necessidade de proteger a fauna, a flora e as comunidades tradicionais que dependem diretamente desse ecossistema exuberante e delicado.

O principal temor dos manifestantes é a possível contaminação ambiental que a exploração de petróleo poderia causar.

Eles alertam para os riscos de vazamentos de óleo, impactos na biodiversidade, poluição dos rios e do ar, e danos irreparáveis ao equilíbrio ecológico da região.

A Amazônia, além de ser um patrimônio brasileiro, é um bem de toda a humanidade, e os defensores da causa buscam chamar a atenção para a necessidade de priorizar a conservação e o uso sustentável de seus recursos naturais.

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No sábado, durante o mesmo evento, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se pronunciou sobre o pedido da Petrobrás para instalar uma sonda de perfuração de teste na costa do Amapá para verificar a existência de petróleo na região. Ela enfatizou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) avaliará essa solicitação de forma imparcial e isenta, priorizando a análise técnica e ambiental.

A exploração de petróleo na Amazônia é um tema controverso e de grande interesse público, envolvendo questões ambientais, econômicas e sociais. A sociedade civil, organizações ambientalistas e comunidades tradicionais têm se mobilizado para garantir que qualquer decisão relacionada a essa atividade seja embasada em critérios rigorosos de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.

À medida que as discussões e debates sobre esse assunto se intensificam, a pressão para encontrar soluções que garantam a preservação da Amazônia e a busca por alternativas energéticas mais sustentáveis se torna cada vez mais relevante para o futuro da região e do planeta como um todo. A Cúpula da Amazônia, que está prestes a acontecer, certamente será um espaço crucial para a reflexão e busca por consensos sobre esse tema tão vital para o Brasil e o mundo.

Foto: Elsa Palito/Greenpeace Brasil