Policiais civis recorrem ao TJ-AM para manter greve proibida

Publicado em: 20/01/2017 às 12:43 | Atualizado em: 20/01/2017 às 12:43

O presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Amazonas (Sinpol-AM), Moacir Maia, afirmou ao BNC nesta sexta, dia 20, que a entidade entra ainda hoje com uma ação no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) contra a decisão de magistrado que proibiu a greve da categoria, programada para começar dia 23.

Maia atendeu o BNC quando se preparava para um encontro com o presidente do TJ-AM, Flávio Pascarelli. “Nossa ideia é que haja uma conciliação, vamos tentar isso. Porém, vamos ingressar com a ação para recorrer da decisão baseada na Constituição, que garante o direito de greve”, afirmou.

Ontem, o governador José Melo (Pros) rebateu as críticas da categoria com números de valorização salarial nos últimos seis anos e afirmou que “não era o momento” para paralisações.

O sindicalista contesta a posição do governo e disse que a inflação no período também aumentou. “Ele não considera a inflação, ou seja, o valor real do salário do policial civil teve queda. Gasolina, cesta básica, transporte, tudo aumentou. O nosso movimento começou em dezembro, antes da crise na segurança pública”, afirmou.

A categoria quer pagamento de terceira parcela de escalonamento salarial e afirma que o governo descumpriu acordo. Em nota, o governo afirmou que pagará o escalonamento em abril, retroativo a janeiro.

Assim como os policiais civis, os peritos ameaçam entrar em greve e nesta quinta iniciaram “operação padrão”.

 

Foto: BNC