O superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bosco Saraiva, anunciou nesta quarta (16) que o Programa de Interiorização do Desenvolvimento da ZFM será instalado em Maués, município a 267 quilômetros da capital.
Tendo ao lado o prefeito de Maués, Júnior Leite, Saraiva disse que o objetivo do programa é a regionalização e interiorização dos incentivos fiscais da ZFM para toda a Amazônia Ocidental.
No caso de Maués, o maior produtor de guaraná do Amazonas, principalmente para o polo de concentrados de bebidas da ZFM, o programa vai divulgar as oportunidades da Lei de Informática, dos incentivos fiscais e das possibilidades de industrialização com matéria-prima regional.
Além do guaraná, o açaí, o pau-rosa e outros produtos devem fazer parte do processo de verticalização da cadeia produtiva dentro da parceria da Suframa com a prefeitura do município.
Conforme Saraiva, a instalação de agroindústrias e o fomento à geração de emprego e renda para a população são reflexos imediatos do programa.
O prefeito Júnior Leite concordou que o programa de interiorização da Suframa deverá gerar inúmeros benefícios para a economia de Maués e do estado.
“O superintendente conhece a realidade do interior do Amazonas, a necessidade de interiorizar o desenvolvimento e também dinamizar a economia do estado. Saio daqui com as esperanças renovadas, na experiência do superintendente Bosco, na visão que estão adotando enquanto governo federal para atuação da Suframa em Maués, que sem dúvida, vai sentir o reflexo disso”.
De acordo com a Suframa, o plano de integração regional e a interiorização do desenvolvimento por meio dos incentivos fiscais vai começar por Anori (a 195 quilômetros de Manaus), no próximo dia 25.
Saraiva disse que Anori e Maués têm grande potencial para obter recursos da Lei de Informática e para investir pesado no aproveitamento da matéria-prima regional, por meio da agroindústria.
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Potencial de Maués
De acordo com a Antaq, o setor aquaviário apresentou recorde histórico entre janeiro e junho de 2023.
Além do guaraná e açaí, cuja capacidade de exportação chega a 300 toneladas por ano, o município também produz na pecuária, avicultura e pescado.
Foto: Emerson Martins/Secom