Prefeito diz não ter dinheiro para retirar flutuantes do Tarumã
David Almeida disse que vai pedir que a Justiça flexibilize ordem de retirada. Prazo é dezembro

Mariane Veiga
Publicado em: 31/08/2023 às 22:39 | Atualizado em: 31/08/2023 às 22:46
A decisão da Justiça do Amazonas de retirada de flutuantes da região do rio Tarumã-Açu, pela Prefeitura de Manaus, está esbarrando na falta de dinheiro.
Isso é o que afirmou o prefeito David Almeida (Avante), de que não há no orçamento os R$ 16 milhões previstos para a retirada dos mais de 900 flutuantes da orla turística da capital.
“Temos orçamento de R$ 16 milhões só para retirar. Não tem esses recursos. Mas, retiraremos aqueles que estão irregulares”, disse o prefeito, afirmando que vai buscar a Justiça para flexibilizar a ordem.
A declaração de Almeida ocorreu durante entrevista na TV Amazonas, neste dia 31.
A ordem judicial para retirada dos flutuantes é por questão ambiental.
Depois de uma audiência pública na Câmara Municipal de Manaus, a associação de donos de flutuantes tenta manter as atividades.
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Ordem direta
O prefeito distribui as responsabilidades pelo excesso de flutuantes na orla turística da cidade e relembra os papeis do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) e Marinha na concessão de licenciamento e fiscalização dessas atividades.
Contudo, a decisão da Justiça é clara e direta à prefeitura.
“Nós estamos trabalhando para poder diversificar ainda mais a nossa proteção ao meio ambiente. Nós temos uma decisão judicial que precisa ser cumprida. Nos próximos dias, vamos finalizar o nosso plano de ação para começar a notificar os flutuantes irregulares que têm na bacia do Tarumã-Açu. São 900 flutuantes e eu tenho certeza que nós vamos fazer a remoção de vários deles, porque muitos estão irregulares”, disse o prefeito.
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Foto: Divulgação/Sema