Bolsonaro mandou vender o Rolex e joias, entrega seu ex-ajudante

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro afirmou à Polícia Federal que recebeu “determinação” do então presidente vender um relógio Rolex e um kit de joias valiosas dado pela Arábia Saudita.

Dessa forma, coronel Mauro Cid, em 9 de setembro, aponta Bolsonaro como mandante dos supostos crimes investigados nessa frente de apuração.

Trata-se de crimes de peculato (desvio de bens públicos) e lavagem de dinheiro. Como informa o blog da jornalista Andreia Sadi, no g1.

Nesse sentido, as declarações do militar confirmam as suspeitas anteriores da PF. Ou seja, de que as joias foram vendidas a mando do ex-presidente. E, por conseguinte, ele teria recebido os valores em dinheiro vivo para não deixar rastros.

Segundo a publicação, Bolsonaro, perguntou a Cid quais presentes de alto valor havia recebido em razão do cargo, conforme o relato do ex-ajudante de ordens.

Como resultado, o tenente-coronel contou à PF que avisou Bolsonaro que o relógio que poderia ser vendido de forma mais rápida era um Rolex de ouro branco. Um presnte dado pela Arábia Saudita em 2019, durante uma viagem oficial.

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Foto: Alan Santos/PR