Amazonas fatura US$ 44,8 milhões nas exportações em outubro

O Amazonas teve em outubro um faturamento de US$ 44,85 milhões nas exportações da balança comercial. Argentina e Venezuela continuam se destacando como principais compradores dos produtos do estado e da Zona Franca de Manaus (ZFM).

O estado, contudo, gastou bem mais na importação de produtos do exterior. Foram US$ 604,2 milhões em outubro.

A divulgação dos resultados foi feita neste dia 29 pelo Governo do Estado, via Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti). O site do órgão disponibiliza um balanço detalhado da balança comercial. 

Conforme a Sedecti, “preparações alimentícias” foram o principal produto exportado para a Venezuela, significando US$ 3,5 milhões em compras. 

Já a Argentina, deu um faturamento de US$ 4,35 milhões na aquisição de motocicletas até 250 cilindradas. 

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O que o Amazonas compra

Nas importações, China e Estados Unidos foram os principais fornecedores.

Dos chineses, o Amazonas comprou US$ 26,3 milhões em “processadores e controladores, mesmo combinados com memórias” o principal produto.

“Outros óleos de petróleo” foi o principal produto importado dos Estados Unidos, com US$ 32 milhões. 

Conforme o secretário titular da Sedecti, Serafim Corrêa, a corrente de comércio teve uma queda de 45,37% em relação a setembro e de 47,53% ante outubro de 2022.

A grave seca dos rios do Amazonas é a principal causa dessa redução, segundo Corrêa, já que o transporte de insumos para o polo industrial da ZFM foi prejudicado.

“Para 2024, se a costa do Tabocal e a enseada do [rio] Madeira estiverem dragadas, se no início da vazante começarem a ser feitos os serviços de dragagem, em 2024 nós não teremos problemas nem para o comércio e nem para a indústria”, afirmou o secretário.

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Cenário no interior

Quanto às relações de comércio internacional do interior do Amazonas, foi observado que nas exportações os dois principais municípios foram Itacoatiara e Tefé, e nas importações, Nova Olinda do Norte e Iranduba. 

Nas exportações, Itacoatiara exportou soja, sendo a Holanda o principal destino, enquanto Tefé vendeu principalmente cocos, castanha e castanha de caju. Israel foi o principal cliente. 

Nas importações, Nova Olinda do Norte importou principalmente veículos aéreos dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que Iranduba comprava da Bélgica  cábreas e guindastes (incluídos os de cabos).

Foto: Secom/divulgação