O governo federal deve entrar em uma fase de “ações permanentes” na terra indígena ianomâmi após visita de ministros de Lula ao território nesta quarta-feira (10).
Entre os ministros estavam as ministras dos Povos Indígenas Sonia Guajajara, e do Meio Ambiente, Marina Silva.
Conforme a informação do g1, o anúncio ocorre um ano após o governo federal decretar emergência em saúde na região.
Por exemplo, ao g1, Guajajara avaliou as ações do governo como “insuficientes” e afirmou que não seria possível resolver a situação em um ano.
Sobretudo, a comitiva é formada pelo ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, o líder indígena Davi Kopenawa e Joenia Wapichana, presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas.
Eles chegaram pela manhã em Roraima e visitaram a região de Auaris.
Muitas foram as ações conjuntas que realizamos aqui, ações de saúde, operações para retirar garimpeiros do território, para garantir água potável, para garantir alimentos. Tivemos grandes ações até setembro e outubro. Agora tivemos a informação do retorno dos garimpeiros e agora a gente sai de ações emergenciais para ações permanentes , disse a ministra.
Além disso, entre as medidas permanentes, segundo Guajajara, estão a instalação de uma Casa de Governo. Com isso, acompanhar a execução de ações e políticas públicas na terra ianomâmi.
Assim como, bases de proteção no território e a intensificação da presença das Forças Armadas e da Polícia Federal.
O governo tomou essa decisão nessa segunda fase de sair das fases emergências para ações permanentes. Teremos mais três bases permanentes na Terra Yanomami. Isso é um trabalho que o presidente Lula determinou que seja feito, ou seja, nós teremos que ter aqui uma ação das Forças Armadas e da PF [Polícia Federal], pois se o território está sendo ocupado pelos garimpeiros ele precisa ser ocupado pelo estado brasileiro , disse Marina Silva.
Leia mais no g1 .
Leia mais
Foto: Lucas Leffa/Secom