Reviravolta no comando do Solidariedade em Manaus

O TSE acaba de publicar uma decisão que provoca uma reviravolta no comando municipal do Solidariedade em Manaus.

Trata-se de decisão, em caráter liminar, do ministro Raul Araújo, que tira da presidência do partido o vereador Elissandro Bessa.

A decisão ocorre a dois dias do fechamento da janela partidária e a três do prazo de filiações para quem pretende disputar as eleições deste ano.

No mesmo ato, Raul Araújo devolveu o comando da sigla a Layanne Raquel Samuel Silva de Oliveira, que estava na presidência Comissão Executiva Provisória da legenda desde o último dia 25 janeiro.

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Ilegalidade

O ministro entendeu que a mudança na sigla, feita pelo presidente nacional do partido, Eurípedes Gomes de Machado Júnior, deu-se ferindo o estatudo do partido.

Por exemplo, o magistrado aponta que Eurípedes Lins não instruiu nenhum processo administrativo para tirar Layanne.

Dessa forma, observa o ministro, o presidente negou a ela o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.

Para ele, Lins agiu de forma arbitrária e unilateral.

Jogo eleitoral

A mexida feita por Lins deixava o partido no arco de aliança da candidatura do deputado Roberto Cidade, do União Brasil, a prefeito de Manaus.

Retornando ao status anterior, a legenda volta para o controle do ex-deputado federal Bosco Saraiva. Este é superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa). Logo, ligado ao governo Lula, mas principalmente ao senador Omar Aziz (PSD), que o indicou ao cargo.

Leia a liminar

Foto: Câmara de Manaus/divulgação