Paraná e CBA avançam em acordo para pesquisa na Amazônia

O Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) e o Governo do Paraná estreitam tratativas para fechar um acordo de cooperação para projetos de PD&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação) com a riqueza da biodiversidade amazônica.

Nesse sentido, uma reunião foi realizada em Manaus neste dia 4 de julho, na Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). Dela participaram o secretário de Inovação, Modernização e Transformação Digital do Paraná, Alex Silveira, os superintendentes-adjuntos da Suframa, Leopoldo Montenegro (projetos) e Waldenir Vieira (Desenvolvimento e Inovação Tecnológica) e o diretor do CBA, Carlos Henrique Costa. 

Esse encontro aprofundou discussões para o fechamento da cooperação.

“Sabemos da importância que a Suframa tem não só para o Amazonas, mas também para o Brasil como um todo. A ideia, juntamente com os profissionais do CBA, é entender de que forma nós podemos aproveitar todo o potencial da floresta amazônica para que, em parceria com as nossas universidades, a gente também possa desenvolver novos produtos e incentivar novas startups para aproveitar toda o potencial dessa biodiversidade”, disse Silveira. 

Conforme o secretário, a ideia é que o acordo sirva para que o Amazonas e o Paraná trabalhem juntos em busca de novas oportunidades na Amazônia e Mata Atlântica.

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Pelo CBA, Costa disse que há dois meses foi feita uma visita ao ecossistema de inovação do Paraná. 

“Estamos em fase de negociação para criar um termo de cooperação para, inicialmente, trabalhar com produção de pesquisas em bio-insumos e biodefensivos, mas já descobrimos que temos outras áreas em comum, como as startups, que são empresas que podem iniciar seus negócios aqui e depois partir para o resto do Brasil, inclusive, se instalando no Paraná”.

Montenegro disse que o acordo pode ser fechado nos próximos meses, após mais troca de ideias.

“Paraná é um estado que tem várias startups e também vocações na parte de bioeconomia. Dessa forma, o CBA pode fazer a interlocução com eles e trazer negócios para a Amazônia, seja com startups, seja com projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação”.

*Com informações da Suframa.

Foto: Suframa/divulgação