Rifas da fraude: ‘Picolé’ e ‘Queixo’ condenados, Isabelly está livre

Dupla é condenados por estelionato no Amazonas por fraudar rifas online.

Diamantino Junior

Publicado em: 19/07/2024 às 20:42 | Atualizado em: 19/07/2024 às 20:43

A Justiça do Amazonas condenou, na quinta-feira (19/7), os influenciadores João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, e Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano Queixo”, por estelionato.

A sentença foi proferida pela juíza Aline Lins, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Manaus. Os dois foram acusados de fraudar a venda de rifas pela internet.

A influenciadora Isabelly Aurora, também denunciada pelo crime, foi absolvida.

Em 2023, durante a primeira fase da Operação Dracma, Lucas Picolé, Mano Queixo e Isabelly Aurora foram presos.

Isabelly foi liberada em outubro e os outros dois em dezembro. No entanto, no início deste ano, Lucas Picolé foi preso novamente por descumprir as condições impostas pela Justiça.

Os três foram acusados de organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, promover ou fazer extrair loteria sem autorização legal, sonegação fiscal e lavagem de capitais. Lucas Picolé também foi denunciado por crimes contra a ordem tributária.

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As vítimas relataram detalhadamente como os réus dispuseram de bens alheios como próprios, promovendo sorteios de rifas sem autorização do Ministério da Economia.

Lucas Picolé foi considerado o principal responsável, enquanto Mano Queixo atuava como seu “assessor”, mantendo contato frequente com as vítimas e tratando da documentação.

Lucas Picolé foi condenado a seis anos e sete meses de prisão no regime semiaberto. Mano Queixo recebeu uma pena de um ano e sete meses de reclusão em regime aberto.

A decisão da Justiça é um marco importante no combate às fraudes cometidas por influenciadores digitais, ressaltando a importância de medidas rigorosas para proteger os consumidores e manter a integridade das transações online.

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Foto: redes sociais