Amazonas está nos 2,3 milhões de hectares para indígenas e reforma agrária

A iniciativa visa promover a distribuição justa de terras e apoiar a implantação de projetos habitacionais e agrícolas

Ferreira Gabriel

Publicado em: 16/09/2024 às 10:05 | Atualizado em: 16/09/2024 às 10:05

O Amazonas está entre 15 estados brasileiros para destinação de 2,3 milhões de hectares terras públicas federais rurais para regularização fundiária e no reconhecimento dos direitos territoriais dos povos indígenas.

O processo foi feito pela Câmara Técnica de Destinação e Regularização Fundiária de Terras Públicas Federais Rurais, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), em resoluções que foram publicadas nesta sexta-feira (13), no Diário Oficial da União.

Dessa forma, serão 174.813,77 hectares alocados ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Esses terrenos serão utilizados para a regularização fundiária e a criação de assentamentos nos seguintes estados, além do Amazonas: Acre, Amapá, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.  

Esta iniciativa visa promover a distribuição justa de terras e apoiar a implantação de projetos habitacionais e agrícolas. 

Já a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) recebe 2.218.060,9 hectares para o reconhecimento e a demarcação dos direitos territoriais dos povos indígenas. Esta medida é fundamental para assegurar a proteção dos territórios tradicionais, garantir a justiça social e respeitar os direitos das comunidades indígenas, promovendo a preservação de suas culturas e modos de vida. 

Essas ações refletem um esforço coordenado para equilibrar as necessidades de regularização fundiária com a proteção dos direitos indígenas, promovendo uma gestão mais equitativa e sustentável das terras públicas federais.

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