Vice Tadeu de Souza sinaliza racha com Wilson Lima e candidatura em 2026

O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, sinalizou com mais clareza que tem apetite de ser governador a partir de 2027, mas com um mandato próprio.

Mais que isso, sua pretensão mostra distanciamento político do governador Wilson Lima (União Brasil), que deve deixar a cadeira para se candidatar a senador.

São sinais dos bastidores da eleição do próximo ano que vão ficando mais escancarados à medida que os blocos partidários vão se alinhando.

Essa afirmação de Souza foi neste dia 10 de fevereiro. Ele estava na companhia do cacique do seu partido (Avante), o prefeito de Manaus, David Almeida, na câmara de vereadores.

“Eu me tornei vice-governador por conta de uma convergência político-partidária. Não seria desproposital e nem raro se novamente eu me tornar candidato a governador, também numa convergência político-partidária. Meu nome está aberto realmente. Eu estou na linha de sucessão do Executivo Estadual. Para disputar a eleição em 2026, eu só posso disputar como titular, não como vice”, disse Souza.

Leia mais

Movimentos de Tadeu de Souza despertam atenção

‘Incivilidade institucional’

O vice de Lima mostrou outro sinal de descontentamento com as coisas do estado.

Desta vez com os organizadores de eventos oficiais do governo e da Assembleia Legislativa (ALE-AM).

Foi por conta de o vice-governador não ter sido convidado para a leitura da mensagem do governo na abertura das atividades do Legislativo estadual.

Veja o que ele disse:

“Eu vim à Câmara por, afinal de contas, é um ato simbólico, abertura do trabalho legislativo, leitura da mensagem governamental. Eu sou do Partido Avante, o presidente da Câmara do Partido Avante, prefeito do Partido Avante, e eu tô aqui muito mais por conta desse simbolismo. Não participei do evento, da Assembleia, porque, infelizmente, não fui convidado. Imputo isso a uma falha do cerimonial, porque se for deliberado mesmo, a gente tá diante de uma explícita incivilidade institucional, uma desprepara inaptidão para quem exerce altas funções de Estado”.

Foto: reprodução/Facebook