Senador do PT escapa de processo no STF, mas tem outros inquéritos

Publicado em: 10/05/2018 às 14:41 | Atualizado em: 10/05/2018 às 14:41
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) está livre de um processo quer tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro Dias Toffoli arquivou inquérito aberto para investigar o líder do PT no Senado.
A pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, Toffoli arquivou o procedimento instaurado para apurar a responsabilidade de Lindbergh, como prefeito de Nova Iguaçu, em irregularidades na gestão do Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Nova Iguaçu (Previni).
Raquel concluiu que não há provas contra o senador e solicitou que o caso fosse arquivado.
“Apesar do longo trâmite da apuração, o resultado das diligências permitiu reforçar os indicativos de ocorrência das fraudes investigadas, mas não confirmou a participação do senador Lindbergh Farias nestes ilícitos”, alegou a procuradora.
Livre do Inquérito 3595, no qual era acusado de crime contra o sistema financeiro e quadrilha ou bando, Lindbergh ainda é alvo de três investigações no Supremo.
Duas delas devem baixar para a primeira instância, pois também se referem a atos atribuídos a ele quando era prefeito de Nova Iguaçu.
Casos de foro
Pelo novo entendimento do Supremo, permanecerão na corte apenas os casos que tiverem relação com o exercício do mandato.
O terceiro inquérito é baseado em delações da Odebrecht, de acordo com o Congresso em Foco.
Segundo ex-executivos da empresa, o senador é chamado de “Lindinho” e “Feio” em planilhas do “setor de propinas” da empreiteira.
Eles alegam que repassaram ao petista R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões, nas campanhas de 2008 e 2010, via caixa dois.
O líder do PT nega todas as acusações.
Foto: Agência Senado