Rossieli é mostra da importância de se ter um ministro da região

Rossieli Soares

Neuton Correa

Publicado em: 27/12/2018 às 20:20 | Atualizado em: 27/12/2018 às 20:20

Neuton Corrêa, da redação

 

À vista do vazio de representantes que as regiões Norte e Nordeste terão na composição do governo Jair Bolsonaro (PSL), o atual ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, faz nesta sexta-feira, dia 28, em Manaus, gestos que dizem muito da falta que fará um braço regional ao lado do presidente da República.

Rossieli virá ao Amazonas para entregar a nova estrutura do serviço de diálise do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).

Ele inaugurará também amanhã o Bloco Erasmo do Amaral Linhares, da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Não será apenas uma visita de médico. Será a oitava em oito meses em que esteve à frente de um dos ministérios mais importantes do poder central.

E também não foram viagens a passeio. Em cada uma delas, uma cesta recheada de benefícios para o estado, não por ser egresso do Amazonas, mas por conhecer as necessidades da região.

De abril para cá, por exemplo, o ministro Rossieli Soares, que a partir de terça-feira, dia 1o, comandará a Seduc do mais rico estado da federação, São Paulo, liberou para o Amazonas o que poucos por aqui sabem.

É só contar:

Destinou R$ 32 milhões para alunos de 49 escolas de tempo integral.

Repassou R$ 2,5 milhões para a retomada das obras da Casa do Estudante da Ufam, garantindo que o serviço fique pronto em 2019.

Repassou R$ 1,6 milhão para a reforma dos esquecidos prédios administrativos e dos auditórios da Faculdade de Educação da Ufam.

Repassou R$ 8,2 milhões para as obras da segunda fase do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).

Liberou R$ 140,8 milhões para a educação básica do interior do Amazonas.

Liberação de R$ 4,2 milhões para o campus do Ifam de Tefé.

Garantia de que os municípios de São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel, no isolado alto rio Negro, garanhão 18 escolas de educação indígena.

Inauguração de ginásios poliesportivos nos Ifams em Maués e Parintins, no valor de R$ 7,4 milhões.

Contratação de 103 servidores para o HUGV.

E ainda colocou um professor amazonense na Secretaria da Diversidade do MEC, além de inaugurações que ocorreram mês a mês, nos últimos oito meses.

Além disso, escancarou as portas do MEC para que os prefeitos amazonenses conhecessem o quanto de benefícios estão à disposição das prefeituras e como elas podem recebê-los.

Essa interlocução da planície com o Planalto fará falta para o Norte, não necessariamente numa pasta específica, mas com todo o governo, em seu núcleo.

 

Foto: Reprodução/Facebook