O novo ministro da Educação (MEC), Rossieli Soares, ex-secretário dessa pasta no Amazonas, no governo do hoje senador Omar Aziz (PSD), de 2011 a abril de 2014, foi alvo de altos elogios do presidente Michel Temer (MDB) no evento de posse de dez ministros na tarde desta terça, dia 10, no Palácio do Planalto.
Temer disse em seu discurso que Rossieli é um conhecedor da educação no Brasil, “um homem comprometido com o ensino de qualidade, à altura do que merecem nossas crianças e jovens, à altura do potencial do Brasil”, afirmou o presidente.
Na conclusão da referência ao seu novo ministro de Educação, Temer disse ter a convicção de que Rossieli o auxiliará a alcançar “novas e importantes conquistas”.
A ida de Rossieli para o Ministério da Educação foi uma indicação bancada pelo próprio Temer, que recebeu do ministro que saía, Mendonça Filho (DEM-PE), sugestão de outros nomes.
Assista ao vídeo do discurso do presidente sobre Rossieli:
O presidente recordou também do trabalho que Rossieli desenvolveu na gestão de Mendonça Filho, com destaque para a aprovação da Base Nacional Comum Curricular, a reforma do ensino médio, as mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e a ampliação das vagas para o ensino médio em tempo integral.
Para o presidente da República, o Brasil está no rumo certo e frisou a manutenção da estrutura político-partidária na reforma ministerial. Disse que a ideia era dar continuidade ao que já vinha sendo feito em cada pasta.
“Não interrompemos a administração. Ao escolhermos os ministérios, mantivemos a mesma composição político-partidária. Nosso objetivo é construir um novo Brasil, e não interromper o que foi feito até agora. Vamos completar a obra que começamos. O governo tem rumo, o país tem rumo. O novo Brasil veio para ficar”, disse.
Tomaram posse, além de Rossieli, Eduardo Guardia (Fazenda), Alberto Beltrame (Desenvolvimento Social), Marcos Jorge (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), Esteves Colnago (Planejamento), Leandro Cruz Fróes da Silva (Esporte), Vinicius Lummertz (Turismo), Antônio de Pádua de Deus (Integração Nacional) e Moreira Franco (Minas e Energia).
Além desses nove, Helton Yomura, que ocupava interinamente o Ministério do Trabalho, foi efetivado no cargo.
No discurso de 16 minutos, nos quais reservou espaço para falar um pouco de cada ministro, tanto os que saíram quanto os que assumem, Temer desejou sucesso aos que chegam e agradeceu ao trabalho dos que deixam o governo.
A reforma ministerial foi conduzida por Temer em virtude da saída dos ministros que pretendem disputar as eleições deste ano, na chamada desincompatibilização.
Fazenda
Temer disse que o trabalho de Meirelles à frente da pasta da Fazenda foi essencial para que o Brasil recuperasse a credibilidade das contas públicas e retomasse o crescimento. Acrescentou ainda que o país, hoje, tem bases firmes graças à atuação de Meirelles na área econômica. Sobre Guardia, Temer disse que ele assume um “navio que está no rumo certo”, o rumo do crescimento e da geração de empregos e renda.
Desenvolvimento Social
O presidente elogiou o trabalho de Osmar Terra e citou o que chamou de “revalorização do Bolsa Família” como um de seus legados.
Temer citou o fato de Beltrame, assim como Terra, também ser médico e disse que “os médicos sempre trazem para a vida pública a preocupação de cuidar das pessoas”.
Minas e Energia
O presidente dedicou algumas palavras para Moreira Franco, que deixou a Secretaria-Geral da Presidência da República para assumir o Ministério de Minas e Energia.
Afirmou que Franco “tem histórico”, além de conhecer o Brasil e os desafios do setor energético.
Franco vinha à frente do programa Avançar, que dá sequência a obras paradas por todo o Brasil.
Fonte: Agência Brasil
Foto: BNC Amazonas