Consórcio do Centro de Mídias contesta MPF e defende contrato

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 14/01/2019 às 03:00 | Atualizado em: 14/01/2019 às 06:38
O consórcio das empresas DMP/Via Direta anunciou neste domingo, dia 13, que vai à Justiça defender o contrato que mantém com a Secretaria de Educação (Seduc), do Governo do Estado, para prestar serviços de transmissão de aulas e internet ao Centro de Mídias do Amazonas (Cemeam).
Segundo os proprietários da empresa, o contrato vigente, oriundo de licitação por meio de pregão presencial de 2014, oferece o menor preço do Brasil para os serviços que presta.
E que provará com argumentos e documentos o que afirma, mostrando que os concorrentes praticam preços muito mais elevados na prestação dos mesmos serviços a outros órgãos do Amazonas.
Nesta semana, no dia 11, o Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas divulgou recomendação que fez à Seduc para que faça nova licitação para o trabalho do Cemeam.
Para as empresas consorciadas, a recomendação do MPF é preocupante porque pode atingir o contrato que está sendo finalizado para que os serviços não sofram solução de continuidade.
Além disso, o estado não contrataria uma nova prestadora de iguais serviços por preço mais barato do que cobram DMP/Via Direta, argumenta o consórcio.
Ao final, apelam para que o ministério reveja a recomendação para evitar “prejuízos ao estado e aos 50 mil alunos que dependem do ensino à distância do Cemeam”.
Confira nota publicada pelo Blog do Ronaldo Tiradentes.
Leia a recomendação do MPF.
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Foto: Reprodução/Blog do Ronaldo Tiradentes