Bolsonaro diz em Davos que colocará o Brasil entre os 50 melhores países

Publicado em: 22/01/2019 às 13:20 | Atualizado em: 22/01/2019 às 13:20
O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta terça-feira (22), em Davos, na Suíça, que abrirá a economia brasileira para o mundo e, assim, colocar o país entre as 50 melhores nações para investimento.
Ele discursou no Fórum Econômico Mundial como estreante internacional e reiterou que o Brasil vive um novo momento sem nortear suas escolhas em viés ideológico, com respeito a valores e em defesa da abertura do mercado econômico.
“Temos o compromisso de mudar a nossa história”, destacou, conforme publicou a Agência Brasil.
No discurso, o presidente destacou a importância de o mundo acreditar no Brasil. Ele não mencionou reformas, mas afirmou que vai reduzir tributos no país.
Bolsonaro reiterou a determinação de avançar economicamente.
Ele defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), sem entrar em detalhes, mas destacando a necessidade de aumentar as trocas internacionais.
Acrescentou que o esforço do governo federal será para colocar o Brasil entre os 50 melhores países para fazer negócios.
O presidente reiterou que vai se empenhar para reduzir a pobreza e a miséria no Brasil por meio da educação.
Segundo ele, outro esforço é para combater a corrupção e aumentar a segurança pública. Bolsonaro convidou os presentes para que visitem o Brasil.
“Estamos de braços abertos”, disse. “Quero um mundo de paz, democracia e liberdade”.
Desenvolvimento sustentável
Ele reafirmou sua determinação de manter a harmonia entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente e a biodiversidade.
“Nossa missão é avançar na compatibilização da preservação” e do “desenvolvimento”. “Queremos que o mundo restabeleça a confiança em nós”.
O presidente lembrou como foi sua campanha eleitoral, gastando pouco, com tempo reduzido de televisão e “sendo atacado”.
Destacou que “montou uma equipe” sem ingerências político-partidárias.
No discurso, citou os nomes dos ministros Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
Fotos: Alan Santos/Presidência da República