Após menosprezar bancada, Menezes fala em apoio político

Neuton Correa
Publicado em: 25/02/2019 às 07:03 | Atualizado em: 25/02/2019 às 08:03
Menos de uma semana após dar pouca importância à Bancada Federal do Amazonas no processo de sua chegada à chefia da Suframa, o coronel da reserva do Exército Alfredo Menezes (PSL), amigo do presidente Jair Bolsonaro, falou que precisará de apoio dos parlamentares federais.
Ele disse isso em entrevista publicada ontem no jornal A Crítica.
“Um dos meus objetivos é ver o que podemos fazer com os nossos congressistas para melhorar a geração de emprego e renda (na ZFM)”, disse ele, ao falar sobre o corte dos incentivos do setor de concentrados dos PIM.
Sem apoio
Por enquanto, o reservista não tem esse apoio da grande maioria dos congressistas do Amazonas. Até aqui, fez tudo para ficar isolado: para chegar ao posto, por exemplo, foi direto ao presidente; se auto empossou sem convidados; e agora chamou três mais três boinas rajadas, também coronéis, para integrarem a direção da Suframa, em postos geralmente preenchidos por indicações da bancada amazonense.
Só um apoio na tribuna
Desde que se investiu do cargo, Alfredo Menezes só recebeu um apoio público no Congresso. Foi do deputado federal de Rondônia, também coronel e também de seu partido, Chrisóstomo de Moura.
Cabeça na bandeja
Menezes ficou também isolado no cargo antes mesmo da posse, porque sua própria cabeça já oferecida pelo presidente Jair Bolsonaro aos parlamentares federais do Amazonas em troca de apoio político. A bancada, porém, preferiu não interferir no processo. Leia mais sobre isso.
Foto: BNC AMAZONAS