Vaiado em Parintins, presidente da comissão da previdência minimiza

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 03/05/2019 às 08:47 | Atualizado em: 03/05/2019 às 08:50

Em Parintins, município a 365 quilômetros de Manaus, para palestrar sobre o projeto do governo federal para a reforma previdenciária, neste dia 2, o presidente da Comissão Especial da Previdência na Câmara dos Deputados foi hostilizado com vaias e gritos de “traidor”. A notícia é do site Repórter Parintins.

Ao BNC Amazonas, Ramos minimizou o fato. Segundo ele, a manifestação partiu de “uma minoria que tem direito de protestar”.

O deputado, que é parintinense, falava para uma plateia de 500 trabalhadores de diversas categorias. Segundo o site, a manifestação partiu de um grupo de professores da rede estadual.

“As palmas, que foram muitas, não me envaidecem. E as vaias, que vieram de partidos de oposição, não me acovardam”, afirmou o deputado.

Embora escolhido para presidir a comissão em um acordo de líderes de partidos no Congresso, em reunião na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Ramos tem procurado desvincular sua atuação do autor da proposta de reforma, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

“É natural que haja incompreensões porque há muita desinformação. Importante ouvir quem pensa diferente sobre a reforma. É isso que vai dar um equilíbrio necessário para a proposta”, afirmou ao BNC.

 

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“Estamos juntos”

Na palestra em Parintins, Ramos chegou a dizer que está vigilante para evitar prejuízo aos mais vulneráveis na previdência, como os trabalhadores rurais, idosos, pescadores e servidor público, entre este, o professor.

“Estou sendo vaiado porque não quero que mexa com os idosos e deficientes de baixa renda. Estou sendo vaiado porque o meu partido foi o primeiro a fechar questão de não aceitar nenhuma mudança na aposentadoria dos professores e professoras, porque professores e professoras não merecem ser sacrificados para ajudar com o ajuste fiscal”, disse ao Repórter Parintins.

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Foto: Marcondes Maciel/Repórter Parintins