Wilson cita ataques e partidos políticos por trás da greve dos professores
Israel Conte
Publicado em: 13/05/2019 às 16:45 | Atualizado em: 13/05/2019 às 16:50
O governador Wilson Lima (PSC) afirmou que um movimento político-partidário está por trás dos líderes da greve dos professores da rede estadual, que completa 29 dias nesta segunda-feira, 13.
“Interessa ao aluno, ao professor e ao governo do estado? […] Não. Só interessa ao movimento político-partidário que está por trás desses líderes. No momento que você puxa o histórico desses grupos, a ficha desses grupos é fácil saber quem está por trás”, disse em pronunciamento hoje na sede do governo.
O governador também disse que a categoria está dividida e que um dos objetivos é estender o máximo possível o movimento paredista.
“A primeira frente é: quem lidera o protagonismo, quem aparece mais, se a Asprom ou Sinteam. Publicamente, eles dizem que há um entendimento entre eles e está muito explícito que não há esse entendimento. E outro viés é delongar, estender o máximo possível a greve”, afirmou.
Leia mais
Greve faz corpo mole para analisar contraproposta do governo
Wilson disse estar sofrendo ataques e manifestação radicais, mas que não vai mais permitir que a pressão continue. “Não vou permitir que interesses político-partidários estejam acima de um assunto tão sério que é a educação”, afirmou.
Contra-proposta
Mesmo sem o retorno das lideranças sindicais sobre a contra-proposta do governo, Wilson enviará à Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) projeto que inclui promoções horizontal e vertical que contemplam 17, 7 mil profissionais; o aumento do auxílio-localidade de 100% para os servidores da educação das sedes do interior e 233% para os que atuam nas zonas rurais, além da adoção de vale-refeição para professor de 40 horas.
O governo também assegurou a incorporação das perdas residuais e pagamento da data-base 2019 em percentual de 4,74%.
Assista ao pronunciamento do governador Wilson Lima.
Foto: BNC