Greve faz corpo mole para analisar contraproposta do governo

Educadores que não aderiram ao movimento paredista, estranham a demora do comando de greve dos professores em analisar a contraposta da gestão Wilson Lima (PSC), apresentada na sexta-feira, dia 3, para pôr fim ao movimento que há três semanas tira alunos de sala de aula. O estranhamento está no fato do comando de greve não […]

06/05/2019 15:07

Números mostram desarticulação da greve dos professores

Educadores que não aderiram ao movimento paredista, estranham a demora do comando de greve dos professores em analisar a contraposta da gestão Wilson Lima (PSC), apresentada na sexta-feira, dia 3, para pôr fim ao movimento que há três semanas tira alunos de sala de aula.

O estranhamento está no fato do comando de greve não ter convocado, de pronto, a categoria para discutir os pontos apresentados pelo vice-governador Carlos Almeida (PRTB).

O governo esperava que os termos que levou ao comando de greve fosse imediatamente submetido à assembleia, o que não aconteceu no fim de semana. Nem até agora.

Para os profissionais que resistem à paralisação, o movimento dá sinais de estar protelando a greve para jogar o governo contra a categoria.

Na sexta-feira, para encaminhar uma solução, além de garantir que vai pedir o cancelamento das penalidades aos sindicatos, o governo assegurou a incorporação das perdas residuais e pagamento da data-base 2019 em percentual de 4,74%.

Nesse caso, o recuo do governo foi no sentido de acrescentar 0,81% ante aos 3,93% da proposta original.

O governo também garantiu as progressões verticais e horizontais, que fazem parte das reivindicações da greve.

O Estado assumiu ainda o compromisso de realizar análise em conjunto com as entidades sobre os valores de auxílio-localidade, auxílio alimentação e perdas financeiras para futura implementação, conforme disponibilidade orçamentária.

Asprom

Procurado, movimento grevista respondeu que o Asprom Sindical e o comando de greve irão realizar assembleias zonais informativas e para debater a contraproposta do governo, antes de chamar assembleia geral extraordinária, que ainda não tem data marcada.

Enquanto isso, acrescentou o movimento, a greve continua por tempo indeterminado.

As assembleias zonais obedecerão ao seguinte calendário:

– Dia 06/05 – segunda – feira – Zona Norte,
Local: Praça de São Bento/Restaurante Carne de Sol.
Hora: 15:00h

– Dia 07/05 – Zona Oeste e Centro-oeste, terça-feira, no espaço do Restaurante Rokão, próximo à Maternidade Moura Tapajós atrás da UBS Leonor de Freitas.
Hora: 15:00h

– Dia 08/05 – quarta-feira, Zona Centro Sul e Sul, na Praça da Polícia, Hora: 08:30h.

– Dia 09/05 – quinta-feira, Zona Leste – local e hora a definir.

– Após as assembleias Zonais haverá reunião do Comando Geral para decisão do dia, hora e local da Assembleia Geral.

Sinteam

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) também respondeu que realizará assembleias zonais e que ainda esta semana, sem data definida, chamará assembleia geral para votar ou rejeitar a proposta do governo.

Foto: Divulgação