Presos “laranjas” do PSL em 2018 ligados ao ministro do Turismo

A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira, dia 27, assessores do Ministério do Turismo envolvidos no caso das candidaturas “laranjas” do Partido Socialista Liberal (PSL) nas eleições de 2018. O caso  foi revelado em fevereiro pelo jornal Folha de S.Paulo.

Foram presos, em Brasília e Minas Gerais, um assessor especial e dois ex-assessores do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em decorrência das investigações sobre “laranjas” do PSL. A ação tem foco nas candidaturas  que foram patrocinadas pelo ministro como candidato no estado mineiro.

Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram liberados pela Justiça de Minas Gerais. Foram apreendidos computadores e telefones celulares dos envolvidos.

Segundo a Folha, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), que está em viagem ao Japão, já disse que  a situação do ministro do Turismo causa desgaste ao governo e que aguardará a conclusão da Polícia Federal para decidir o que fazer.

Os “laranjas” do PSL são investigados pela Policia Federal e  Ministério Público de Minas Gerais e Pernambuco.

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Desgaste ao governo

Gustavo Bibiano, que foi ministro da Secretaria Geral da Presidência e comandou o PSL durante as eleições de 2018, foi exonerado em fevereiro sendo o pivô da primeira crise política do governo Bolsonaro, sofreu queda após as revelações de candidaturas laranjas no partido.

Foram presos Mateus Von Rondon, assessor especial do ministério do Turismo, um dos mais próximos ao ministro, e seu braço direito, Roberto Silva Soares e Haissander Souza de Paula  que atuaram na campanha eleitoral que elegeu Álvaro Antônio deputado federal mais votado em Minas.

Ele é acusado de direcionar verbas públicas de campanha para empresas ligadas ao seu gabinete na Câmara dos Deputados. O repasse foi de R$ 279 mil.

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Foto: Reprodução/internet