Para Cruz, ligação com Amazonino e “velha política” o tiraram do Incra

Incra

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 06/11/2019 às 13:44 | Atualizado em: 06/11/2019 às 17:15

Em grupos de rede social na internet, o coronel da reserva da Polícia Militar Walter Cruz apontou o ex-governador Amazonino Mendes (sem partido) e parlamentares da “velha política” como os culpados por ele não ter assumido a presidência do Incra-AM (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no Amazonas.

Segundo o coronel, os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD) foram ontem, dia 5, à Casa Civil do governo federal e pediram sua “cabeça”, o que aconteceu hoje.

“Para minha surpresa, dois senadores não quiseram falar comigo. Dos deputados, quem me deu apoio foram o Átila Lins e Pablo Oliva. Os outros [mais seis] não falaram nada, e depois fiquei sabendo que ficaram contra por causa da minha ligação com o doutor Amazonino Mendes”.

Ele se referia a mensagem individual para os parlamentares da bancada do Amazonas no Congresso Nacional que enviou ao sair seu nome no diário oficial.

“Sou gestor, tenho reconhecimento, pena que políticos da ‘velha política’ não entendem assim”.

Mas, outro veto ao seu nome foi do deputado Alberto Neto (PRB), que é da Polícia Militar e da “nova política”.

 

Leia mais

 

https://adm.bncamazonas.com.br/rapidinhas/walter-cruz-desnomeado-incra

 

Reações da própria casa

Cruz foi nomeado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), no último dia 1º. De imediato, começaram a pipocar manifestações contrárias ao seu nome, até mesmo entre seus pares da Polícia Militar.

Ele foi acusado de não ter marchado com Bolsonaro na campanha das eleições de 2018. Mas, Cruz se defende dizendo que seu nome passou por um amplo pente-fino no governo federal.

 

Mensagens de Walter Cruz

 

Aos amigos

 

 

 

Aos pares coronéis

 

 

 

Arte: Alex Fidélis/BNC Amazonas