Investigada no Cade por ação de Omar, MAP volta a voar no Amazonas

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 15/12/2019 às 14:18 | Atualizado em: 15/12/2019 às 14:18
Depois de ter sido denunciada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM) ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), pelo processo de venda para a Passaredo, a empresa MAP anunciou que voltou a operar com dois aviões em 12 destinos no Amazonas desde o dia 8.
O conselho não foi informado da transação entre as empresas, o que se constitui em uma irregularidade no mercado da aviação comercial.
“Entendemos que a operação não estava sujeita à aprovação do Cade pelo tamanho das empresas. Não acho que o Cade tomará nenhuma decisão no sentido de cancelar a compra”, disse Eduardo Busch, o presidente da Passaredo.
Busch afirmou na sexta, dia 13, que os voos entre Manaus e os municípios de Coari, Eirunepé e Tefé já ocorrem normalmente. Para Lábrea e Carauari os voos já teriam voltado desde o último dia 8.
Os voos foram suspensos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 14 de novembro devido a restrições na infraestrutura dos aeródromos dos municípios.
Mas, não foram só os problemas de segurança que provocaram o apagão nos voos no Amazonas. Os aviões que cobriam as rotas no estado foram deslocados para São Paulo.
A empresa que cobriria as viagens no Amazonas, a Omni Táxi Aéreo, foi barrada pela Anac na autorização para voar na região.
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Acordo e plano 2020
Segundo a Passaredo, a volta dos voos agora é resultado de um acordo com a Anac para liberar o uso de dois aviões nas rotas da MAP.
“Nós próximos 60 dias vamos receber mais 4 aviões, o que vai nos permitir ampliar as rotas no Norte”, afirmou Busch.
De acordo com a empresa, há plano de abrir pelo menos quatro novos destinos na região em 2020.
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Foto: Pedro França/Agência Senado