“Eduardo Gomes” é depósito de sucata de aviões

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 23/04/2017 às 22:57 | Atualizado em: 23/04/2017 às 22:57
Uma cena comum chama a atenção em quem decola ou aterrissa nos principais aeroportos do país. Carcaças de aviões de companhias falidas dividem o cenário com o vaivém de aeronaves e deterioram-se com o tempo.
Segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem 12 aviões não leiloados nos aeroportos brasileiros. Sete desses estão no aeroporto internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Os demais no Galeão (Rio de Janeiro), Viracopos (Campinas, SP) e Antônio João (Campo Grande).
A maioria dos aviões leiloada em outros aeroportos foi arrematada há anos e não retirada por seus novos proprietários, que alegam alto custo de transporte e mudanças nos planos de negócios como principais motivos para o atraso na remoção.
Há, segundo a Agência Brasil, oito aviões leiloados e não retirados nos aeroportos Juscelino Kubitschek (Brasília), Galeão (Rio de Janeiro) e Cumbica (em Guarulhos, SP).
Essas aeronaves pertenciam a empresas extintas, como Transbrasil, Vasp e outras.
De 2011 a 2015, o CNJ promoveu o programa Espaço Livre, que agilizou o leilão de 50 das 62 carcaças de aviões que jaziam em 11 aeroportos do país.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Wellton Máximo/Agência Brasil