O deputado federal Átila Lins (Progressistas) propôs nesta terça, dia 11, que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), crie o Ministério Extraordinário da Amazônia Legal no lugar do Conselho da Amazônia.
Átila disse que o país é cheio de conselhos dos mais variados temas, mas muito deles “deixam a desejar” na hora de apresentar resultados significativos.
“Já que o presidente quer criar um órgão para cuidar da região amazônica nas suas diversas peculiaridades, até passando um recado à comunidade internacional de que quer realmente resolver os problemas da Amazônia, a criação de ministério é mais apropriado”, disse Átila.
O deputado indicou que o próprio vice-presidente da República e coordenador do Conselho da Amazônia, general Hamilton Mourão (PRTB), seja o ministro da pasta.
“Ele usaria a estrutura da Vice-Presidência da República, sem aumento de gastos”.
Nos argumentos a Bolsonaro, Átila defende que, como ministério, as questões que envolvem a Amazônia teriam melhor trâmite interministerial.
Mineração, terras indígenas, regularização fundiária, agropecuária, meio ambiente, infraestrutura viária e aeroportuária, ecoturismo, bioeconomia e outros foram temas apontados pelo deputado amazonense à espera de atenção federal.
Embora enxergue boa intenção do governo na criação do conselho, o deputado considera que ele é insuficiente para essas demandas da região.
Para o decano da Câmara dos Deputados, um conselho não tem a mesma força institucional de um ministério na proteção, defesa e desenvolvimento da região amazônica.
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Levantando a bola
Experiente e sempre atento às questões que envolvem a Amazônia, Átila Lins aconselha Bolsonaro como presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, da Câmara dos Deputados.
“Caso aceite a indicação de criar o ministério, Bolsonaro estará dando uma sinalização fantástica ao exterior. Ele dirá ao mundo que seu governo trata a região como um tema estratégico para o Brasil”.
Foto: Divulgação/Deputado Átila Lins