Medo do coronavírus reacende debate da prorrogação das eleições

Com a onda de medo do coronavírus a ideia da prorrogação das eleições começa a crescer.

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 24/03/2020 às 07:00 | Atualizado em: 24/03/2020 às 02:48

O ambiente de medo do coronavírus reacendeu o tema da prorrogação das eleições de 2020 para 2022. Entretanto, o motivo seria evitar gastos neste ano em razão da pandemia que assusta o Brasil e o restante do mundo. Além disso, a prorrogação unificaria as eleições federais, estaduais e municipais. 

Essa proposta é do senador Major Olímpio (PSL-SP). De acordo com ele, ainda no final da semana passada, foi enviado um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Por meio do documento, pediu o adiamento das eleições municipais de 2020. Ainda nesse sentido, ele deve apresentar Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para determinar a coincidência das eleições. 

“Faltam menos de 200 dias para as eleições municipais e, com essa crise de saúde pública, a administração pública tem que se planejar”. Por fim, o senador diz não acreditar que “tenhamos tempo para campanhas eleitorais”.

Segundo o Major Olímpio (foto), a intenção é prorrogar os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores até 2022.

A partir desse quadro, mantém-se a impossibilidade de reeleição para os prefeitos que já estão no segundo mandato consecutivo. Com isso, segundo ele, as eleições para todos os cargos ficariam coincidentes, a cada quatro anos. 

A economia esperada, segundo o senador é de R$ 1,5 bilhão, além de recursos do fundo eleitoral.

 

Outro que entra da discussão é o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), que promete, todavia, protocolar na Câmara projeto que trata sobre o adiamento das eleições municipais deste ano.

 

Economia 

A economia esperada, segundo o senador é de R$ 1,5 bilhão, além de recursos do fundo eleitoral. 

Em recentes entrevistas, o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse que não há motivos para adiar as eleições, que neste ano estão marcadas para 4 de outubro. 

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Foto: Roque de Sá/Agência Senado/arquivo