Senadores destacam ajuda a estados e municípios, e lamentam vetos
Senadores avaliaram, no todo, o benefício do socorro financeiro, mas a oposição não perdoou os vetos, em particular, o do reajuste a servidores.

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 28/05/2020 às 15:28 | Atualizado em: 28/05/2020 às 15:28
Senadores destacaram, nesta quinta-feira (28), a liberação de R$ 125,8 bilhões de ajuda para estados e municípios. De acordo com a Agência Senado, houve também quem lamentasse os vetos presidenciais.
Segundo a Lei Complementar 173, de 2020, publicada no Diário Oficial, o dinheiro é para ser aplicado em ações de combate ao coronavírus.
Portanto, convém ressaltar que dos R$ 125,8 bilhões aprovados, R$ 60 bilhões serão em dinheiro na conta dos estados. O restante, entretanto, é referente a suspensão de dívidas com a União.
Contudo, nesta quinta, o governo anunciou o auxílio dividido em quatro parcelas iguais ao longo deste ano.
Em redes sociais, os parlamentares comentaram as medidas previstas no Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, por sua vez, destacou a sanção do projeto, que se tornou lei complementar.
“Ao todo serão destinados aos estados, municípios e Distrito Federal R$ 125 bilhões entre recursos diretos e suspensão de dívidas com a União”.
Já o líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), ressaltou que o Amazonas vai receber mais de R$ 626 milhões.
“É dinheiro na conta para ajudar a todos a enfrentarem os efeitos da pandemia da covid-19”.
Veto a reajuste
O líder o PT, senador Rogério Carvalho (SE), lamentou os vetos apostos pelo presidente Jair Bolsonaro.
O Poder Executivo barrou, por exemplo, a possibilidade de reajuste a servidores públicos até 2021.
Ainda assim, o parlamentar reconheceu a importância de o dinheiro chegar aos governos locais.
“Apesar dos vetos, o Congresso Nacional conseguiu garantir o auxílio emergencial a estados e municípios. Com a sanção, os recursos chegam num momento essencial para cuidar das vidas das vítimas da pandemia. São 25.697 mortes e 414.661 casos confirmados”, lembrou.
O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) defendeu o veto ao reajuste dos servidores públicos.
“Penso que todos devem contribuir com cota de sacrifício. Porque só os trabalhadores privados têm que pagar essa conta. O veto reduz essa assimetria. O ideal seria que ninguém fosse sacrificado em sua renda. Mas estamos em calamidade pública”, afirmou.
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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado