Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro e a favor da democracia acontecem em várias capitais brasileiras neste domingo (7).
As principais pautas das manifestações são a luta contra o racismo, fascismo e a defesa da democracia.
A maioria dos atos é organizado por grupos que se classificam como antifas, abreviação do termo “antifascistas”.
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Em Belém (PA), foram detidas mais de 100 pessoas por desrespeitarem o decreto local de isolamento social contra a covid-19.
Na cidade de Fortaleza (CE), a polícia militar isolou o perímetro do local onde acontece o ato.
Em Brasília, ao mesmo tempo que acontecia o protesto contra o governo, um grupo menor, composto por apoiadores do presidente, realizou um ato em apoio ao governo na pista contrária da esplanada.
As duas manifestações estavam separadas pelo gramado da Esplanada e por um cordão de isolamento da Polícia Militar.
Cenário semelhante acontece no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde bolsonaristas se manifestam para, nas palavras deles, impedir agressões contra “pessoas de bem”.
Os partidos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro se dividem sobre o apoio de protestos, que causam aglomerações, durante a pandemia do coronavírus.
O PT divulgou nota apoiando os atos, mas senadores do PSB, PDT, Rede, PSD e Cidadania se manifestaram contra.
São Paulo
Na capital paulista começou, às 14, o ato “Mais Democracia – Ato Fascista e Antirracista”. Os organizadores são a “Povo Sem Medo” e “Mais Democracia “. A concentração começou no vão livre do MASP, na Avenida Paulista.
Na convocação, os organizadores pediram obediência às regras de distanciamento social. “Vamos respeitar o distanciamento social. Todos devem estar de máscara, levar álcool gel e respeitar a distância de 1,5 m. Orientamos que as pessoas que fazem parte do grupo de risco possam apoiar o ato das suas casas”.
Outro ato, com o nome de “Vida Negras Importam”, foi marcado no Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo.
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Foto: BNC Amazonas