O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), disse que até o próximo ano espera concluir os 12 quilômetros do anel viário chamado de “cinturão da soja”.
A princípio, essa via, por meio da BR-319, vai encurtar o transporte da produção. Sobretudo entre o município de Humaitá e a capital de Rondônia, Porto Velho. E de lá, por rodovia, o escoamento pode ser feito para o resto do país.
Conforme o governador, o “cinturão” também vai dar mais rapidez ao escoamento da soja até Itacoatiara. É neste município que está o maior terminal graneleiro do estado, no rio Amazonas.
A declaração de Wilson foi nesta quinta (11), ao visitar Humaitá e o andamento dos investimentos do governo em obras de infraestrutura.
“Tivemos o problema da pandemia, tivemos um período chuvoso e agora, neste momento de estiagem, já estamos com as máquinas aqui, e a gente já começa a retomar essa atividade. A nossa expectativa é que no ano que vem esse anel viário esteja concluído”.
Investimento
De acordo com Wilson, o investimento em melhorias em Humaitá é de R$ 46,5 milhões.
“Eu tenho uma afinidade muito grande com o setor primário porque entendo a importância dele no contexto das atividades econômicas. E agora, na pós-pandemia, o agronegócio terá um papel fundamental. Aliás, foi uma das poucas atividades que não tiveram tantos prejuízos”.
Conforme ele, o Amazonas teve 37 mil toneladas de colheita de grãos. Dessa forma incluindo arroz, feijão, soja e milho em 2019. A partir disso, a expectativa, apesar do coronavírus (covid-19), é superar essa produção. E assim alcançar 42 mil toneladas neste ano.
Nesta quinta, Wilson assistiu em Humaitá o embarque de 22 mil toneladas de soja no porto Masutti e a colheita de grãos em uma fazenda. O arroz e a soja são duas das principais culturas no município, com mais de 2,8 mil hectares de produção e 14 mil toneladas de grãos.
Além do investimento no anel da soja, o governo recupera o sistema viário urbano de Humaitá com investimento de R$ 4 milhões, em 147 ruas.
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Crédito a produtores
Wilson Lima também se reuniu com um grupo de produtores locais para tratar de acesso a crédito. Assim como das estratégias para a geração de empregos.
O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) é um dos órgãos que apoiam o setor por meio do crédito rural. Este com recursos de R$ 1,2 milhão disponíveis para 94 projetos a serem elaborados neste ano.
“A gente, por um lado, tem se preocupado, e essa é a nossa prioridade, em salvar vidas e proteger a vida das pessoas, e do outro lado também proteger os empregos das pessoas e gerar emprego e renda para nossa população”, frisou o governador.
Foto: Diego Peres/Secom