O vice-presidente da República, Hamilton Mourão foi cobrado em carta por presidentes de 37 grandes companhias e quatro associações empresariais. Esta, portanto, tratava de um pedido de “fiscalização rigorosa” do desmatamento da Amazônia.
O documento, que foi revelado pelo jornal Valor e obtido pela CNN , também será entregue aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, David Alcolumbre.
Mourão preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal. Na carta, os empresários não mencionam o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Com a gestão de Salles, os índices de desmatamento têm crescimento explosivo.
A manifestação da comunidade empresarial brasileira ocorre depois que representantes de fundos de investimentos estrangeiros bilionários revelaram sua preocupação em investir no Brasil. Tal justificativa se deu por causa da política ambiental do governo Jair Bolsonaro.
“De um lado, entendemos que é possível dar escala às boas práticas a partir de políticas consistentes de fomento à agenda ambiental, social e de governança. De outro, é necessário adotar rigorosa fiscalização de irregularidades e crimes ambientais na Amazônia e demais biomas brasileiros”, diz a carta.
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Reunião
Em resposta as críticas dos investidores internacionais, Mourão reúne nesta quinta-feira (9), com eles por videoconferência.
O encontro faz parte da ofensiva do governo federal para tentar melhorar a imagem do Brasil no exterior. Além disso, representa uma resposta a uma carta redigida por investidores de nove país. Conforme o documento, os empresários demonstraram preocupação com o desmatamento da Amazônia.
A propósito, a reunião deve contar com o o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Assim como participaram os ministros da Casa Civil, Braga Netto, da Agricultura, Tereza Cristina, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Sobretudo, o último tem sido o principal alvo das críticas.
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Foto: Romério Cunha/VPR
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