Ministro promete demitir servidor que fraudou auxílio emergencial
Medida valerá para aqueles que fraudaram o auxílio emergencial e excluirá quem teve os dados utilizados

Mariane Veiga
Publicado em: 17/07/2020 às 12:26 | Atualizado em: 17/07/2020 às 12:26
De acordo com o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, o governo irá demitir os servidores públicos que fraudaram para receber o auxílio emergencial de R$ 600.
A CGU registrou 396.316 servidores municipais, estaduais e federais que receberam o benefício indevidamente.
No entanto, apesar do grande número de pagamentos indevidos entre servidores, nem todos podem ser de fraudes.
Desse modo, a demissão poupará quem teve os dados utilizados por golpistas. Já os que comprovadamente fraudaram, além de serem demitidos, irão responder por crimes como falsidade ideológica e peculato.
Dos quase 400 mil de pagamentos indevidos para servidores públicos, 17.551 foram feitos para militares da União. Além disso, os quase 400 mil de pagamentos indevidos totalizam R$ 280 milhões de gasto.
Os casos de servidores públicos que receberam o auxílio emergencial representam um total de 0,45% entre os beneficiários.
Ao todo, o auxílio emergencial foi pago para mais de 65,2 milhões de pessoas desde abril. O benefício não pode ser pago para agentes públicos, mesmo que temporários.
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Foto: Pedro Ladeira/ABr