O presidente da República, Jair Bolsonaro, testou positivo para o coronavírus (covid-19) pela terceira vez em 15 dias.
Ele recebeu na manhã de hoje (22) o resultado de teste que fez ontem. No último sábado (18), Bolsonaro fez o terceiro teste, que deu positivo para o coronavírus.
Antes, no dia 15, o segundo teste também havia acusado a presença do vírus. O primeiro foi no dia 7 de julho.
Portanto, Bolsonaro chega ao 15º doente e isolado no Palácio do Planalto. Por causa disso, o presidente despacha de um escritório dentro da sede do governo, por meio virtual.
Contudo, nos últimos dias ele tem se aproximado de apoiadores do lado de fora do Palácio da Alvorada.
Bolsonaro também insiste em recomendar a hidroxicloroquina enquanto o país passa de 80 mil mortes. “Hoje [20] a Associação Médica do Brasil [AMB] recomendou pra que fosse usado esse medicamento para combater o vírus na fase inicial”.
Porém, o remédio, que não tem comprovação científica de eficácia contra o coronavírus, também não funcionou para Bolsonaro.
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Remédio politizado
Além disso, a AMB apenas defendeu a autonomia do médico para receitar a hidroxicloroquina. Em síntese, pediu mesmo o fim do que chamou de politização sobre o medicamento.
Para a Sociedade Brasileira de Infectologia, o Brasil deveria retirar “imediatamente e com urgência” a hidroxicloroquina de todas as fases do tratamento da covid-19.
Esse posicionamento tomou como base estudos recentes sobre a ineficácia da droga contra a doença.
Como resultado da “campanha” pessoal de Bolsonaro pelo uso do remédio, chegou a dizer que seus ministros tomam a cloroquina e estão bem. Ele se referia aos ministros Onyx Lorenzoni (Cidadania) e Milton Ribeiro (Educação), que testaram positivos nesta semana.
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Foto: Reprodução/YouTube