Auxílio emergencial salvou economia em municípios mais pobres, diz estudo
Verba traz impactos positivos para regiões Norte e Nordeste

Publicado em: 10/08/2020 às 19:50 | Atualizado em: 10/08/2020 às 19:50
Um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que o auxílio emergencial de R$ 600 manteve a economia ativa. Sobretudo isso ocorreu durante a pandemia em municípios de menor renda. Além disso também manteve o Produto Interno Bruto (PIB). Bem como a alta vulnerabilidade.
Segundo um dos autores do estudo, duas regiões tiveram maior impacto. Estas, portanto, foram Norte e Nordeste com o recebimento do auxílio.
“Se for olhar o impacto sobre o PIB ou sobre a massa de rendimentos das famílias, tem vários municípios de estados do Norte e do Nordeste que se beneficiam bastante, como o Pará e o Maranhão,” disse o professor de economia da UFPE, Ecio Costa.
Ainda segundo Costa, “no estudo, a gente apresenta uma relação desses estados, onde tem [lugar] que o impacto sobre o PIB do estado chega a ser mais de 8% e, em nível de município, tem alguns que chega a ter impacto de 27%”, explicou.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
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